January 29, 2009

Wishlist



A primeira coisa que eu vou fazer assim que ficar boa e puder mexer-me sem ficar de rastos só por respirar:

... dançar!!

Ai que saudades dum bom pézinho de dança!

Atenção população, não aviso canelas!

January 27, 2009

Inverno



Em particular este ano, vai saber muito bem renascer do longo Inverno.

Maladie

Acontece a qualquer um.
Não importa de que tonalidade se veste a sua pele, de que valores pululam a sua conta bancária, nem em que condomínio habita.
Acontece a qualquer um.

Aconteceu-me. Fiquei doente.
Durante 4 dias derreti em febrões de 39,5ºC, o corpo imerso em borbulhagem parecida com a varicela, mas longe de o ser.
Quarentena em casa e ao fim de 3 dias, ida ao hospital para lá ficar internada.
Uma noite para esquecer.
De manhã os resultados, tinha "mononucleose infecciosa".

Só o nome dá arrepios. Felizmente a febre baixou e com isso veio a alta.

Regressei a casa, mais parecia ter chegado ao Shangri-La.
Nunca me soube tão bem entrar naquela casa.
Nunca me soube tão bem poder voltar a ver as minhas coisas, mexer no meu (parco) espólio e voltar à minha sagrada cama.

Regressei agora ao trabalho, apesar de muito fraca ainda.
Parece que cavo batatas o dia inteiro. O menor esforço cansa-me.
Fiquei a saber que é uma doença de jovens, que se apresenta das mais variadas formas, conforme o individuo.

Enalteci o ego com a confirmação de que o meu ar jovial afinal ainda se reflecte no meu corpo, até nas doenças (brincadeirinha :)

Anseio agora pela Primavera, pelos passarinhos e pelas abelhas, pelo sol, pela praia, para ver se recupero, já que ainda assim a idade não perdoa, está cá e não hajam ilusões.

January 19, 2009

Bons conselhos



Entramos na vida dos outros por acaso, mas não é por acaso que lá permanecemos... lembra-te que nada acontece por acaso.

Avó Henriqueta

January 16, 2009

Fim de semana

Ansiando pelo Verão... e vitamina D!

A intemporalidade da guerra


Para mim este painel é o que melhor exprime a agonia, a dor, a catastrofe, o horror da guerra.
Não importa onde nem quando. É assim, aliás, pior.


Temos os videos no YouTube, temos as fotos premiadas no World Press Photo, temos um vasto número de publicações e imagens, relatos e confissões, filmes e milhares de tomos sobre o assunto.

Felizmente nunca tive, nem espero vir a ter, o saber de experiência feito.

Mas esta obra arrepia-me, transporta a minha imaginação para onde eu não quero estar e altera o meu bater cardíaco num ápice.

Conversa.
Não passa isto de conversa.

Porque razão a guerra? Porque é que o diálogo não chega?
Porque é que se matam sempre inocentes, de ambos os lados em ambas as frentes?

Porque no dia-a-dia é assim. As pessoas andam sempre em guerrinhas uns com os outros, invejas uns dos outros,...

Basta um dia mais dificil, mais cansativo.
Há pouca paciência para os parentes, para os filhos, para os vizinhos, para um qualquer outrem que nos passe à frente numa fila, que nos empurre sem pedir licença ou sequer desculpa, que nos engane com o peso das maças na balança, etc, etc
Tudo serve para acumular e depois explodir. Tudo à sua escala.

Dialogo e compreensão, é o que falta.
Existe o Guernica, mas pouca gente se lembra dele.

Pena!

Cabeleireiro





Até me dói a alma cada vez que tenho de ir ao cabeleireiro.

Que pena a sociedade não nos deixar andar com o buço apurado; os pêlos antimicróbios nas verilhas, axilas e nas pernas; as sobrancelhas desgrenhadas e os cabelos cortados às três pancadas.

Gastam-se horrores de dinheiro.

Nunca se sai de lá feliz.

Nunca ficamos perfeitas, há sempre um senão cada vez que nos olhamos ao espelho.

Achamos sempre que aquelas madeixas da vizinha de cima ficaram bem melhor que as nossas.

Coisas de gajas, não importa estrato social, poder económico, camada de rugas ou número de operações plásticas em cima.

A culpa é toda nossa.

Não fora esta treta da caça ao homem, do seduzir o macho para copular, fazer crias e garantir segurança do ninho, nada disto era preciso.

Se bem que até quem não precisa caçar, tem de lá ir sob pena de atentado ao pudor público e nos rotularem de espécimes estranhos quiça aliens dum planeta a segregar.

Cabeleireiro pois então, mais logo e menos (muitos) euros!

January 15, 2009

Deixar por escrito









É o que de amiúde vou começar a fazer.
Deixar por aqui alguns dos meus pensamentos, opiniões, alegrias, viagens, passeios, filmes, músicas - as minhas escrituras.
Nada pode ser pior que a inércia.

Os erros, os falhanços, as perdas, ajudam-nos a almejar a perfeição.
Seja lá o que isso for.
Ajudam-nos também a dar mais valor ao que ganhamos, ao que crescemos, porque isso nos custou... muito.

Os sucessos, os elogios, os ganhos, ajudam-nos a não perder a coragem de continuar, a ganhar confiança em nós próprios... e a tentar ser finalmente (porque não?) a famigerada... bissectriz.