... A WONDERFUL WORLD!!!
December 30, 2010
The Tourist
Também já vi. Vê-se bem... numa tarde de chuva.
Policial banal, em que a meio da película já se advinha o final.
Não há problema, quando tão bem interpretado por estes dois senhores que salvam a honra do convento.
Acima de tudo vale pelo cenário: enredo passado na encantadora e mágica Veneza!
Bella Venezia!!
Cisne Negro
November 08, 2010
kanji wo wakari masu
Está quase
Foi na Sexta-feira, o dia em que saiu aquela frase que me derrubou os alicerces, mas enalteceu o ego.
Estranho? Não. É a vida.
Levei o Afonso à escola a pé. De caminho e de mãos dadas, foi falando daquilo que no seu mundo lhe é importante e eu ouvindo.
A curtos 100 metros de chegar ao portão da escola deslarga-me a mão e diz "- Pronto mãe, agora já podes largar!"
Eles crescem e nós temos de crescer com eles. A pouco e pouco vai-se tornando homem, adulto, deposito esperança e empenho para que íntegro e verdadeiro.
Não tarda acabam os beijinhos ao pé dos amigos também! Buááááá (:
October 09, 2010
October 03, 2010
Comer Orar Amar
Li o livro faz algum tempo. Versão original.
Vejo agora que faz quase um ano - 23.Outubro, publiquei um post sobre o dito.
Narrativa engraçada, cativante, divertida, profunda, real e tirando a parte da "busca do seu EU" que no livro se torna demasiado cansativa à leitura, o livro no seu todo merece o Best-Seller.
O filme. Fui ver.
É curioso ver um espanhol (Bardem) a interpretar um papel de brasileiro, que confesso até nem se saiu mau de todo (ou não seja ele um bom actor).
Liz (Julia Roberts) a tal mulher moderna, cheia de conflitos interiores, com vontade de mudar tudo na sua vida, sempre à procura de si própria, decide viajar durante um ano, fazendo aquilo que já se espera: Comer (vai para a engorda em Itália); Orar (refugia-se num retiro na India); Amar (resolve as suas questões do coração na Indonésia).
A leitura do livro é fulcral para que não se considere o filme, uma tela de efeitos cor-de-rosa, cheio de mimos e lemas de fazer inveja ao Dalai Lama.
O livro vai mais fundo, é no seu todo real.
O filme é no seu todo um produto a pensar na bilheteira.
Vê-se bem, mas lê-se ainda melhor.
October 02, 2010
October 01, 2010
Caipirão
Momento para...
September 30, 2010
Hábitos
É certo e sabido que o bicho Homem é um animal de hábitos e está comprovado.
Para despiste das horrendas e fortes enxaquecas que o Afonso tem tido, o pediatra achou por bem fazermos uma série de exames.
Entre os ditos, houve uma consulta de oftalmologia.
Felizmente, mais um exame que se revelou normal e perfeitamente saudável. Three to go.
O que me deixou perplexa, e convém sublinhar que isto dos consultórios e afins têem sido parte integrante na minha vida, foi ter entrado pela primeira vez neste - oftalmologia pediátrica, e constatar que ao invés das habituais revistas cor-de-rosa das salas de espera, tinha uma mesa cheia de National Geographic, Time e Visão... a perder de vista.
Foi um regalo.
Um hábito que gostaria pudesse estender-se e manter-se, para o bem da visão de todos.
Não pude, no entanto, deixar de perceber, que era a única pessoa a remexer nas ditas revistas, apesar do ar enfadonho das restantes pessoas, típico de quem não sabe o que fazer com o tempo quando só do tempo depende.
A essas estava a fazer falta cuscar as fotos de como vai a vida miserável da desgraçada princesa de não-sei-onde e de quem afinal é a mãe do filho de não-sei-quem e dos vestidos na gala não-sei-quê que cada um custou não-sei-quanto, etc, etc.
Hábitos.
September 24, 2010
September 13, 2010
Momento para...
Ary dos Santos em Estigma
Filhos dum deus selvagem e secreto
E cobertos de lama, caminhamos
Por cidades,
Por nuvens
E desertos.
Ao vento semeamos o que os homens não querem.
Ao vento arremessamos as verdades que doem
E as palavras que ferem.
Da noite que nos gera, e nós amamos,
Só os astros trazemos.
A treva ficou onde
Todos guardamos a certeza oculta
Do que nós não dizemos,
Mas que somos.
Filhos dum deus selvagem e secreto
E cobertos de lama, caminhamos
Por cidades,
Por nuvens
E desertos.
Ao vento semeamos o que os homens não querem.
Ao vento arremessamos as verdades que doem
E as palavras que ferem.
Da noite que nos gera, e nós amamos,
Só os astros trazemos.
A treva ficou onde
Todos guardamos a certeza oculta
Do que nós não dizemos,
Mas que somos.
September 10, 2010
A Haver!
Pronto, ora aí está o que me faltava: pé "ao peito"!
Ontem caiu-me uma prateleira em cima, hoje cai-me um móvel!! Dois belos petiscos.
A dor, essa, foi inexplicável.
Os olhos saltam fora de órbita, o coração sai pela boca de tanto pular acelarado e um não-sei-quê-de vitupérios e odes a coisas feias.
Agora já não dói tanto, mas dormir é que está de gêsso!
September 05, 2010
August 31, 2010
August 30, 2010
Momento para...
Vinicius de Moraes em Soneto de Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
August 16, 2010
O melhor de... Caetano Veloso
Tarefa hercúlea encontrar o melhor deste senhor como de muitas outras bandas, mas... sim... é esta!
Momento para...
August 13, 2010
Eu quero ser um GNR
Assim cantavam os G.N.R Grupo Novo Rock, faz uns anos jeitosos.
Mas cantar foi o que eu hoje não fiz, dadas as circunstâncias de furto, assalto, arrombamento, invasão de propriedade alheia, roubo, etc, etc.
Passei a manhã na GNR. Debitei o acontecido, o encontrado e o não desejado.
De tarde veio a Judiciária a casa para apurar os factos, para as fotos, para o arquivo de tudo, afinal de contas.
Trabalho de profissionais, assim diziam eles enquanto espalhavam pózinhos multicolores conforme a peça de mobiliário, tecido ou loiça que estivesse intacta e principalmente a que não estivesse.
Parecia um filme, CSI no seu melhor, aliás mais perfeito ainda porque ao vivo, assim de máscaras, luvas e a inalarmos pózinhos, teve muito mais piada e emoção.
Como se de emoção não houvesse q.b.
É duro, os nossos pais de rastos, inseguros, desfalecidos de verem mexidas, partidas e roubadas as suas coisas, os seus pertences duma vida e até da dos seus antepassados que com carinho guardavam.
É duro sentir revolta, insegurança, nojo e desespero pois já é a segunda vez que acontece, só que desta feita "por profissionais".
É duro resolver tudo dentro da cabeça aos 80 anos quando só se quer sossego, paz e lucidez para não trocar os remédios ao longo do dia.
Gostava de ser um GNR, para poder chafurdar a fundo a investigação, as impressões digitais, as feiras e mercados paralelos onde estes parasitas fossem vender as alfaias agrícolas, as rendas de gerações, o espólio de uma vida.
Gostava de ser um GNR para ser eu a prendê-los, ser eu a não lhes proteger a cabeça ao entrarem para o jeep, ser eu a lhes oferecer uma valente coça nos esconsos da prisão antes de lhes ser lida em tribunal a sentença de prisão perpétua.
Mas não é assim que funciona e, ao fim ao cabo, ainda bem.
August 09, 2010
August 06, 2010
Coisas de WC
August 05, 2010
Meu mundo em... cacos
Quem está perto de mim, sabe de cor a saga de eventos ditos radicais ao coração a que tenho (sobre)vivido este ano.
Hoje pela manhã, tendo a WC (finalmente!) praticamente pronta, pûs mãos à obra com as profundas limpezas. Aquele pózinho irritante do corte dos azulejos e demais sujidade que esta coisa das obras em casa faz.
Cheguei à cozinha, departamento do lar com mais tralha pequena.
Sim, a cozinha porque o resto da casa já a despi de espólio que afinal só serve para acumular mais pó e dificultar a árdua tarefa de o limpar.
Pois que na cozinha existe uma real prateleira, que alberga vários, muitos potinhos de areias que fui recolhendo por esses pontos do planeta fora.
Por razões que a própria razão desconhece, a prateleira virou-se e os potinhos com as areias do mundo pespegaram-se pelo chão fora, caindo em magotes uns atrás dos outros, em estrondo, qual casamento grego.
Foi grega que me vi para limpar os meus pedacinhos de mundo. O meu mundo ali todo feito em... cacos!
Mas não o meu coração e é isso que me incomoda. Não passou de lixo a recolher e passar à limpeza da prateleira seguinte.
A avaliar pela celulite que me assalta, tenho a prova viva e grudada de que não estou a tornar-me calhau; mas que estou fascinada comigo própria, estou.
July 16, 2010
July 15, 2010
July 14, 2010
Os meus "My Best Of"
Dando início a uma nova rúbrica, recolho o que entendo de melhor se fez nos últimos dois séculos de música.
Difícil escolha no que concerne a várias bandas, mas a ver e ouvir!
Difícil escolha no que concerne a várias bandas, mas a ver e ouvir!
July 13, 2010
Um dia no Zoo
Faz bastos meses contava eu de por esta altura levar o Afonso a ver o Zoo do filme Madagáscar, vulgo Central Park Zoo, NEW YORK.
Acontece que chegada à altura e devido ao tráfego de horrores que ultimamente tenho protagonizado, sensato foi passármos o dia no Zoo de Lisboa.
Ora, não obstante os parabéns devidos à franca melhoria e empenho na modernização das instalações e apresentação da bicharada, apraz nomear o esforço em chamar a atenção da extinção iminente de muitas espécies, bem como do efeito nocivo que a alteração climática inspira nas sobreviventes e não tão cientificamente comprovado, conformarmo-nos com o desaparecimento do instinto selvagem tal como o conhecíamos do antigamente.
Refiro-me aos machos e temíveis leões e ursos.
Animais ferozes que mesmo em cativeiro, desenvolviam nos seus visitantes e admiradores algum nervosismo, respeito... ou medo, miufa, cagufa, enfim, é como quiserem chamar.
Mas a tradição já não é o que era!
Depois do que exponho, alguém já teme uma trincadela do carnívoro-mor?
Sou péssima fotógrafa, a máquina é uma chafarica, mas as imagens não mentem.
Pois que confirmem.
De manhã
De tarde
De manhã
De tarde
Mais palavras para quê?
Acontece que chegada à altura e devido ao tráfego de horrores que ultimamente tenho protagonizado, sensato foi passármos o dia no Zoo de Lisboa.
Ora, não obstante os parabéns devidos à franca melhoria e empenho na modernização das instalações e apresentação da bicharada, apraz nomear o esforço em chamar a atenção da extinção iminente de muitas espécies, bem como do efeito nocivo que a alteração climática inspira nas sobreviventes e não tão cientificamente comprovado, conformarmo-nos com o desaparecimento do instinto selvagem tal como o conhecíamos do antigamente.
Refiro-me aos machos e temíveis leões e ursos.
Animais ferozes que mesmo em cativeiro, desenvolviam nos seus visitantes e admiradores algum nervosismo, respeito... ou medo, miufa, cagufa, enfim, é como quiserem chamar.
Mas a tradição já não é o que era!
Depois do que exponho, alguém já teme uma trincadela do carnívoro-mor?
Sou péssima fotógrafa, a máquina é uma chafarica, mas as imagens não mentem.
Pois que confirmem.
De manhã
De tarde
De manhã
De tarde
Mais palavras para quê?
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