Cada Lugar teu
September 30, 2010
Hábitos
É certo e sabido que o bicho Homem é um animal de hábitos e está comprovado.
Para despiste das horrendas e fortes enxaquecas que o Afonso tem tido, o pediatra achou por bem fazermos uma série de exames.
Entre os ditos, houve uma consulta de oftalmologia.
Felizmente, mais um exame que se revelou normal e perfeitamente saudável. Three to go.
O que me deixou perplexa, e convém sublinhar que isto dos consultórios e afins têem sido parte integrante na minha vida, foi ter entrado pela primeira vez neste - oftalmologia pediátrica, e constatar que ao invés das habituais revistas cor-de-rosa das salas de espera, tinha uma mesa cheia de National Geographic, Time e Visão... a perder de vista.
Foi um regalo.
Um hábito que gostaria pudesse estender-se e manter-se, para o bem da visão de todos.
Não pude, no entanto, deixar de perceber, que era a única pessoa a remexer nas ditas revistas, apesar do ar enfadonho das restantes pessoas, típico de quem não sabe o que fazer com o tempo quando só do tempo depende.
A essas estava a fazer falta cuscar as fotos de como vai a vida miserável da desgraçada princesa de não-sei-onde e de quem afinal é a mãe do filho de não-sei-quem e dos vestidos na gala não-sei-quê que cada um custou não-sei-quanto, etc, etc.
Hábitos.
September 24, 2010
September 13, 2010
Momento para...
Ary dos Santos em Estigma
Filhos dum deus selvagem e secreto
E cobertos de lama, caminhamos
Por cidades,
Por nuvens
E desertos.
Ao vento semeamos o que os homens não querem.
Ao vento arremessamos as verdades que doem
E as palavras que ferem.
Da noite que nos gera, e nós amamos,
Só os astros trazemos.
A treva ficou onde
Todos guardamos a certeza oculta
Do que nós não dizemos,
Mas que somos.
Filhos dum deus selvagem e secreto
E cobertos de lama, caminhamos
Por cidades,
Por nuvens
E desertos.
Ao vento semeamos o que os homens não querem.
Ao vento arremessamos as verdades que doem
E as palavras que ferem.
Da noite que nos gera, e nós amamos,
Só os astros trazemos.
A treva ficou onde
Todos guardamos a certeza oculta
Do que nós não dizemos,
Mas que somos.
September 10, 2010
A Haver!
Pronto, ora aí está o que me faltava: pé "ao peito"!
Ontem caiu-me uma prateleira em cima, hoje cai-me um móvel!! Dois belos petiscos.
A dor, essa, foi inexplicável.
Os olhos saltam fora de órbita, o coração sai pela boca de tanto pular acelarado e um não-sei-quê-de vitupérios e odes a coisas feias.
Agora já não dói tanto, mas dormir é que está de gêsso!
September 05, 2010
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