All the Man That I Need
January 31, 2011
Blue Valentine
SUBLIME! SUBLIME!
É o (meu) melhor filme de todos os tempos!
Nota 10 na interpretação (fantástica a química destes dois), no argumento (história magnífica), na realização (distanciamento natural do espetador é fabuloso) e até na música original.
Dramaticamente comovente, doce e intenso; dum amargo memorável e real.
Faz tocar carrilhões.
AMEI!
January 28, 2011
Wendy and Lucy
Filme de pouca ação e no entanto, com um conteúdo poderosíssimo.
Fabulosa interpretação de Michelle Williams e no final do filme... a melhor lição de vida de todas.
Dois maços de lenços - garantidos.
Rabbit Hole
Começa logo bem - música original fabulosa.
Interpretação sublime duma história dramática que se desenrola na América.
Uma família aparentemente feliz, destruída pela morte do seu filho.
A luta do casal para sobreviverem à dor da perda e para se sobreviverem depois do caos.
O Amor, sempre o Amor ajudar na parada.... mas só para os que nele acreditam - a par dum universo paralelo.
Para ver com o maço dos lenços ao lado, bem perto, caso seja preciso.
Little Fockers
Não Há Família Pior, ou melhor não há filme pior!!
Meu Deus é um desespero ver actores tão excepcionais encurralados numa comédia sem piada e sem ... nada.
Daqueles que nem em dias de tempestade aconselho!
January 27, 2011
Momento para...
David Mourão-Ferreira
E por vezes as noites duram meses,
E por vezes os meses oceanos,
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos. E por vezes
encontramos de nós em poucos meses,
o que a noite nos fez em muitos anos.
E por vezes fingimos que lembramos.
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos,
só o sarro das noites, não dos meses,
lá no fundo dos copos encontramos.
E por vezes sorrimos ou choramos.
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
E por vezes as noites duram meses,
E por vezes os meses oceanos,
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos. E por vezes
encontramos de nós em poucos meses,
o que a noite nos fez em muitos anos.
E por vezes fingimos que lembramos.
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos,
só o sarro das noites, não dos meses,
lá no fundo dos copos encontramos.
E por vezes sorrimos ou choramos.
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
January 26, 2011
127 Horas
James Franco esteve bem, muito bem.
Baseado numa história verídica de triunfo, de coragem, de perseverança e de como NUNCA, mas NUNCA devemos partir sem dizer para onde.
A complexidade humana ao reagirmos perante situações de desespero, de absoluta luta contra o tempo e de tudo que nos passa pela cabeça.
Por companhia a formiga gigante, uma câmara digital onde regista o seu diário de bordo para manter a sanidade mental e um saco de urina para sobreviver.
Preso num desfiladeiro dum Canyon americano durante 127 horas, resiste às oscilações de temperatura (máx dia 35ºC e mín noite 7ºC) em t-shirt e calções e apenas uma mão livre.
James Franco revela-se fantástico quando no monólogo em que recria um concurso televisivo, faz escárnio de si próprio.
Valente história dramática, com um final feliz arrasador.
January 25, 2011
Copie Conforme (Cópia Certificada)
Passado na Bella Italia. Prenúncio de coisa boa!
E boa mesmo.
Filme misterioso.
Trata aspectos da vida, da arte, do amor; obras-primas originais e cópias, em paralelo... o casal.
Personagens que se copiam, de si próprias.
Um filme para meter os neurónios a funcionar.
E o enredo vai-se desenrolando, num diálogo doce e amargo, ora em francês, inglês ou italiano - dá que pensar.
Confuso?
Vejam!
Love and Other Drugs
Nada. Não diz nada.
Aprendi que os médicos na América também são controlados na prescrição das receitas.
Talentoso elenco, lindo de morrer o "meu" Príncipe da Pérsia", excelente para close-up's do galã, mas insípido filme este.
Para ver num dia de chuva.... muuuuuuita chuva!
Vais Conhecer o Homem dos Teus Sonhos
(Sempre me intrigaram estas traduções dos títulos dos filmes, mas enfim...)
As ambições. paixões, desenganos e ansiedades de vários casais.
Vários tipos de casais.
Woody Allen reune um elenco fabuloso num estruturado e caótico enredo.
Se há mais que isto? Eu não achei.
The King's Speech (Discurso do Rei)
Um duque de York (Colin Firth), atrevo-me mesmo a dizer, que nem o próprio duque faria melhor!
Magnífica interpretação de Helena Bonham Carter (esposa - Rainha Mãe) e de Geoffrey Rush (terapeuta da fala).
Um filme doce e cativante em que mais uma vez se demonstra que a amizade não obedece a estratos sociais e que a coragem fazem a diferença em qualquer pedaço de história - mesmo para um gago!
Um must see.
January 23, 2011
Dangerous Liaisons
Um filme com 23 anos, onde Malkovich, Close, e Pfeiffer estão simplesmente soberbos.
A crueldade emocional através da manipulação sexual, é a regra do jogo.
O dia-a-dia da nobreza do Séc. XVIII e o reflexo que produz na sociedade dos nossos dias. Nada mudou.
O filme marcou.
Pena ter adiado até agora (melhor que nunca!)
January 22, 2011
January 18, 2011
De circunstância...
- O que era bom era fazer o que me apetecesse. Disso é que eu gosto!
- Mas para isso precisas ter dinheiro. Só quem tem dinheiro é que faz o que lhe apetece.
- ... e para ter dinheiro preciso de fazer o que não gosto!
- Mas para isso precisas ter dinheiro. Só quem tem dinheiro é que faz o que lhe apetece.
- ... e para ter dinheiro preciso de fazer o que não gosto!
Momento para...
Kjell Askildsen (escritor norueguês)
O mundo já não é o que era.
Por exemplo, vive-se mais tempo.
Eu tenho uns bons oitenta e muitos anos e ainda não basta.
Estou saudável embora não tenha grandes razões para estar saudável. Mas a vida não me larga.
Aquele que não tem por que viver, nada tem por que morrer.
Talvez seja por isso.
O mundo já não é o que era.
Por exemplo, vive-se mais tempo.
Eu tenho uns bons oitenta e muitos anos e ainda não basta.
Estou saudável embora não tenha grandes razões para estar saudável. Mas a vida não me larga.
Aquele que não tem por que viver, nada tem por que morrer.
Talvez seja por isso.
January 14, 2011
As asas de Hercules
Muitas são as formas das minhas asas. Todas me podem levar embora.
Não estão prontas. Prende-me um umbigo.
Um fiozinho invisível que ficou no éter para os demais, no meu coração - para mim.
A tempestade está a serenar e urge borboletar. Sózinha.
Se ficar, morremos os dois; se voar morro só eu, por dentro...
Que tarefa hercúlea esta!
Subscribe to:
Posts (Atom)
