Foram uns feriados bem passados, melhor se o tempo tivesse ajudado.
Muito vento, alguma chuva, algumas abertas, valeu a temperatura amena característica destas ilhas no meio do Atlântico plantadas, erguidas, surgidas, ... vulcânicas!
O negro da areia e da pedra mesclado com a cal e o aprumo com que tratam as suas povoações, fazem um delírio ao olho. O peixe fresco e bem cozinhado ao estomago e a conta em conta no final fazem o agrado à carteira.
A vida no mar e do mar presente em todas as direcções.
Com os pés assentes em terra aprecia-se melhor.
Ouvem-se histórias de quando a terra tremeu, de quando o mar engoliu parte da terra e de ninguém a querer trabalhar.
O turismo como parte importante para a economia da ilha é esquecido aos feriados: não se alugam motas, nem bicicletas, a maioria dos restaurantes fecha e os táxis encarecem €1 - coisas da insularidade, por certo.
Fora isso, dá até para pensar que estamos, por um bocadinho, no almejado paraíso.
As paisagens cortam-nos a respiração, o sossego invade-nos o pensamento... e é tão bom haver ainda lugares assim. Melhor quando partilhado.
Idem lá por valer a pena. Em todos os sentidos.
Há muito tempo que queria lá ir mas fica sempre para depois, depois, depois...
ReplyDeleteE toda a gente diz bem daquilo!